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sábado, 9 de agosto de 2008

SINTESE (poema)

SINTESE



Ontem vento te pedir alento
Em formas dentro de cata-vento
Quais deformam tuas formas
Estrambóticos e alienados em pó
Esse vento ex aliado quis assim
Em motim clausulado traidor
Ultrajado em sua ulcera de dor
No qual maior dom em sentimento
Nas rimas de um tempo em amor
Vento que em gráfica gramática
Alcança movimentos das células
Em forças de incomuns asnos
E busco nesse vento poeiras
Que invento na memória do passado
E encontro lapide dos que foram
E estão no vaso da solidão
Junto a todos nas asas de imaginação
De uma brisa-ventania destruindo
Relés lembranças de um vento
Que embora atento não parou
E o movimento deixou-me assim
Estático contrariando o sentido maior
Em um peito discordado de vento
Que teimas em dizer VAI!


Artur Cortez

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