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domingo, 24 de agosto de 2008

A GUERRA DO AMOR - (poema)

A GUERRA DO AMOR



No vai e vem das ondas do mar
Pude ali observar seu retorno
Cada vez que voltam avançam mais
Como a conquista de uma prenda
Que se almeja por demasia um beijo
E o coração queima em desejo
E as ondas continuam no ensejo
Como o coração não desiste de amar
E nem as ondas de avançar
O perece é o certo de se encontrar
E quando o mar já chega ao destino
E o avanço das ondas já longe
Há o recuo da maré e tudo vai ficando
Num sofrimento igual ao coração
Quando tem que abrir mão do amor
Onde nem o mar nem o coração
Vão desistir ou abrir mão
Mas na outro dia nova empreitada
E nova esperança a encher o mar
E novo amor para o coração.


Artur Cortez

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