Powered By Blogger

Seguidores desse Blogger

domingo, 2 de outubro de 2011

UM SONETO À SERENATA - soneto

UM SONETO À SERENATA

A estrela Dalva ilumina a madrugada
E o luar os caminhos dos errantes
Sigo solitário a perversa caminhada
Dos reversos abandonos dos amantes

A navalha da alvorada surge ao horizonte
Nos ninhos se refaz a vida do trovador
Com o pináculo reveste-se do ontem
Das conquistas estreadas do amor

E as cantatas pras varandas se calaram
Novos cantos de encantos entoaram
O violão jaz ao canto abandonado

Serenatas em partituras esquecidas
Faz o ressurgira pra vida um no ato
O ungüento que sarou todas as feridas

Artur Cortez

Nenhum comentário: