UM SONETO À SERENATA
A estrela Dalva ilumina a madrugada
E o luar os caminhos dos errantes
Sigo solitário a perversa caminhada
Dos reversos abandonos dos amantes
A navalha da alvorada surge ao horizonte
Nos ninhos se refaz a vida do trovador
Com o pináculo reveste-se do ontem
Das conquistas estreadas do amor
E as cantatas pras varandas se calaram
Novos cantos de encantos entoaram
O violão jaz ao canto abandonado
Serenatas em partituras esquecidas
Faz o ressurgira pra vida um no ato
O ungüento que sarou todas as feridas
Artur Cortez
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