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quinta-feira, 14 de julho de 2011

LAÇOS - poema

LAÇOS

E na manhã seguinte os lençóis no chão
Nossos corpos nus largados no colchão
O ar ofegante denuncia nosso ato intimo
E o olhar traçando o insaciável instinto

Meu corpo território para tuas mãos
Bocas que buscam salivas como águas
Retreta sonora que dar vazão ao coração
E pudor abalável que guarda as magoas

Enlace dos corpos deslizando no suor
Ataiam nossas carnes em perfeita união
No ato erógeno de dois corpos em um só
Ritmado pelos peitos do acorde coração

Artur Cortez

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