AO AMOR DE MINHA VIDA
Ao amor de uma saudade
Aprisco fim da eternidade
Onde causa o meu luto
Na lembrança do absoluto
Ao amor das gargalhadas
Dos encontros com o luar
Da mulher das alvoradas
E da mãe no despertar
Ao amor teu tão sereno
No pulsar do coração
Local ainda pequeno
De guarda tanta emoção
Ao amor que se fez grande
De pequeno veio parti
Mas me deu ainda chance
De num toque poder sorri
Ao amor inesquecível
Que o meu amor levou
De tanto amor me fez filho
E como filho me deixou
Ao amor de meus poemas
Que “minha vida” escreveu
Que me plantou o diadema
No peito que me envolveu
Ao amor que fez em mim
Um amor de vida eterna
Fez-me flor em seu jardim
E plantou-me de quimera
Ao amor de uma vida
Que me protegeu da dor
Que curou minhas feridas
Ensinando-me o que é amor
Artur Cortez
Nenhum comentário:
Postar um comentário