SONETO DE UMA VOLTA
Dúvidas são os relevos da vida
Como tempos propícios em vão
Meu peito é a sepultura ativa
Desse amor que por te é prisão
Os ventos levam minha saudade
Do tempo que proporcionou o viver
De hoje que sobram as maldades
Que amarram meu amor por você
O inverno que chegou de repente
Nas folhas das árvores de meu jardim
As chamas de uma lâmpada ardente
É a historia do meu inicio sem fim
Você é razão de lágrimas carente
Que fazem a te, voltar para mim.
Artur Cortez
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