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terça-feira, 21 de junho de 2011

SONETO DE UMA VOLTA - soneto

SONETO DE UMA VOLTA

Dúvidas são os relevos da vida
Como tempos propícios em vão
Meu peito é a sepultura ativa
Desse amor que por te é prisão

Os ventos levam minha saudade
Do tempo que proporcionou o viver
De hoje que sobram as maldades
Que amarram meu amor por você

O inverno que chegou de repente
Nas folhas das árvores de meu jardim
As chamas de uma lâmpada ardente

É a historia do meu inicio sem fim
Você é razão de lágrimas carente
Que fazem a te, voltar para mim.

Artur Cortez

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