SIMPLESMENTE AMOR
É no simples que se faz o eterno, na forma de pensar e agir, mesmo que não fique com a gente o que se quer, levamos conosco a eternidade da lembrança. Sou uma forma diferente de viver, sou desejo, paciência, sou loucura com razão, sou amor, amor sem explicação, noites vem e me traz lembranças, dias chegam com as esperanças, com a certeza da incerteza, que certamente acontecerá uma ou outra forma do que se quer ou não, a vida é feita de escolhas e suas conseqüências, há quem diga que é melhor viver sem amar, eu afirmo que não se vive sem amor, afinal quem somos e de onde viemos? Se não do próprio amor. No livro santo existe a forma perfeita de amar escrita por São Paulo aos Coríntios, nos nossos corações a forma indulgente do amor capital com suas poses e ciúmes, o que é normal, pois como imperfeitos que somos, somos também imperfeitos no amor, falo por mim e por minhas experiências, falo pelo que vivi e vivo, levo comigo o amor de minha vida ou de uma vida recente, que como imperfeito amor se escolhe sofrer ao estar e viver. Amor não mente nem se esconde amor não quer magoar apenas estar, amor é formula de entrega e não do aparte, amor é “nós” nunca “eu e você”, a entrega do amor é paciente, não atravessa tempo nem costumes, o amor é recomeço por cada erro, amor é o simples, seja o olhar ou o sorri, seja num simples “OI” a entrega de uma conversa, simples como o amor foi na entrega no madeiro, do perfeito, onde o próprio diabo pensou ter matado o amor, mas o amor é eterno e ressuscita para provar que quem ama realmente não esquece, que seja proclamado o amor em verso e prosa, que seja atingido o amor de minha vida, que a verdade parceira do amor eterno seja atada por meu coração e por minha alma, seja o amor, viva o amor.
Artur Cortez
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