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domingo, 27 de fevereiro de 2011

É QUARTA FEIRA DE CINZAS - soneto

É QUARTA FEIRA DE CINZAS


E lá se vai meu bloco de saudades
É mais um carnaval feito de cinzas
Carregando no peito a iniquidade
Do pecado cego, carmesim e impas


No coração as folias de lembranças
Encravados no olhar do estandarte
Marcando o passado de lembranças
Num enredo que viaja solto à arte


Ah! Mormo abastado de vis ilusões
Por trás da máscara da colombina
Desfilando feito um sujo nos cordões


E meu bloco é acompanhado do olhar
Pra descobrir teu mistério que fascina
Do carnaval que deixou mais um sonhar


Artur Cortez

Um comentário:

Anônimo disse...

Ja amei esse poema, foi meu carnaval passado

Erika
Lagarto-SE