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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

DESENGANO - poema

DESENGANO


Perdi o medo das coisas
Ainda quando menino
Andava solta nas ruas
Nas coisas ia “bulino”
Fiquei muito atrevido
Com o tempo ao redor
Nem ligo por ser ferido
E de ninguém tenho dó
Na vida fui assim moldado
E tive sentimento enganado
Perdi o medo da noite
E com ela fiz amizade
Os segredos são oriundos
Da farça e sua maldade


Artur Cortez

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