DE MARIA PARA MARIA
Moça bonita que roda de baiana
Tão perfumada exibe seu olhar
Samba a noite inteira na cabana
Com o sorriso de se apaixonar
Roda oh Maria! Roda à noite,
Roda o dia, quem te manda rodar?
Quem manda não quer o açoite
E nem é capaz de sonhar.
Na pedra preta de uma mina
Gira de linha e pode virar
Vira essa Maria de menina,
Recebe minha Maria para brilhar
Artur Cortez
domingo, 17 de outubro de 2010
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
TEU AMOR EM MIM - poema
TEU AMOR EM MIM
Queria de Deus o milagre da vida
O retorno de meu primeiro amor
A alegria de minha vida refletida
Nos olhos de quem me gerou
Queria um segundo de consolo
Pra deita a cabeça em teu colo
Exemplar em historias já vividas
No desejo das verdades incontidas
Queria reviver a forma de nascer
Num ato de choro incontido
Teu olhar conduzindo meu viver
No meu eu inexplorado sentido
Queria ter sorte de vim aqui renovo
Com o bastão de te escolher mulher
Gestora da vida que me louvor
Como filho do amor que se quer
Artur Cortez
*À minha mãe, poetisa e mulher Conceição Alves
Queria de Deus o milagre da vida
O retorno de meu primeiro amor
A alegria de minha vida refletida
Nos olhos de quem me gerou
Queria um segundo de consolo
Pra deita a cabeça em teu colo
Exemplar em historias já vividas
No desejo das verdades incontidas
Queria reviver a forma de nascer
Num ato de choro incontido
Teu olhar conduzindo meu viver
No meu eu inexplorado sentido
Queria ter sorte de vim aqui renovo
Com o bastão de te escolher mulher
Gestora da vida que me louvor
Como filho do amor que se quer
Artur Cortez
*À minha mãe, poetisa e mulher Conceição Alves
terça-feira, 12 de outubro de 2010
MEU EU EM TE - poema
MEU EU EM TE
Meu espírito quer vida
E o meu corpo padece
Que sem forças me livra
De coisas quer me falece
Meu sorriso é pleno amor
Meus sonhos foram-se...
Acabo-me em minha dor
Daquilo que se transmite.
Vivo em pleito de utopia
Como força que se quebra
Meu juramento esvazia
Quando quebrei as regras
Sou uma historia de amor
Contada em vendavais
Refiz-me em tanta cor
E de cor pinto meu jaz
Sou como um rubro rubi
De condução e desejo
Poucos que me fizeram ri
Da fortuna eu me arpejo
Artur Cortez
*À escritora, poetisa, compositora e Mãe Conceição Alves, pela parceria de vida e amor dedicado a esse filho as vezes ingrato, outras vezes zangado, mas com certeza feliz por você ser a mãe que é.
Meu espírito quer vida
E o meu corpo padece
Que sem forças me livra
De coisas quer me falece
Meu sorriso é pleno amor
Meus sonhos foram-se...
Acabo-me em minha dor
Daquilo que se transmite.
Vivo em pleito de utopia
Como força que se quebra
Meu juramento esvazia
Quando quebrei as regras
Sou uma historia de amor
Contada em vendavais
Refiz-me em tanta cor
E de cor pinto meu jaz
Sou como um rubro rubi
De condução e desejo
Poucos que me fizeram ri
Da fortuna eu me arpejo
Artur Cortez
*À escritora, poetisa, compositora e Mãe Conceição Alves, pela parceria de vida e amor dedicado a esse filho as vezes ingrato, outras vezes zangado, mas com certeza feliz por você ser a mãe que é.
sábado, 9 de outubro de 2010
A NOITE - poema
A NOITE
Noite que fecha os olhos
Abraçam seu algozes vis
No rastro dos ingnóbios
Mostra a dura face servis
Noite dos astutos seres
Dos amantes mais obscuros
De loucos em lama beires
Lobos esperando no escuro
Noite de amantes ardentes
De negras madeixas molhadas
Em laço de corpos quentes
Do sexo inseguro e refiladas
Noite que transporta magia
Na sombra pernuaria de luar
Onde o que se ver já não via
O que se encontra não é achar
Artur Cortez
Noite que fecha os olhos
Abraçam seu algozes vis
No rastro dos ingnóbios
Mostra a dura face servis
Noite dos astutos seres
Dos amantes mais obscuros
De loucos em lama beires
Lobos esperando no escuro
Noite de amantes ardentes
De negras madeixas molhadas
Em laço de corpos quentes
Do sexo inseguro e refiladas
Noite que transporta magia
Na sombra pernuaria de luar
Onde o que se ver já não via
O que se encontra não é achar
Artur Cortez
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
A CASA GRANDE - poema
A CASA GRANDE
Casa grande de alpendre extenso
Que guardo parte de minha historia
De quintal florido e muito denso
Veio hoje molestar minha memória
Os teus jardins onde brincava
Também colhia cravos e jasmins
A lágrima que cai tão pesarosa
Traz essa viajem pra dentro de mim.
Artur Cortez
Casa grande de alpendre extenso
Que guardo parte de minha historia
De quintal florido e muito denso
Veio hoje molestar minha memória
Os teus jardins onde brincava
Também colhia cravos e jasmins
A lágrima que cai tão pesarosa
Traz essa viajem pra dentro de mim.
Artur Cortez
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
AMOR DE SERTANEJO
AMOR DE SERTANEJO
"Cumpadre" eu sou das quebradas do sertão
Fugi "pur" "mórdi" duma seca sem medonha
"Mais" lá deixei "prantado" meu coração
"Cum" saudades de minha Rosa chorona
Levei "cumigo" uma vontade de "vórta"
E reviver em minha saudosa terra "natá"
A "fulô" que deixei de saudades a morrer
E agora seu sorriso eu quero ver.
Sou de uma terra "ísquecida" no nordeste
E em minhas lembrança só trago a ela
A "fulô" "qui" encanta esse "cabra" da peste
E fez em meu coração sua cidadela
Artur Cortez
"Cumpadre" eu sou das quebradas do sertão
Fugi "pur" "mórdi" duma seca sem medonha
"Mais" lá deixei "prantado" meu coração
"Cum" saudades de minha Rosa chorona
Levei "cumigo" uma vontade de "vórta"
E reviver em minha saudosa terra "natá"
A "fulô" que deixei de saudades a morrer
E agora seu sorriso eu quero ver.
Sou de uma terra "ísquecida" no nordeste
E em minhas lembrança só trago a ela
A "fulô" "qui" encanta esse "cabra" da peste
E fez em meu coração sua cidadela
Artur Cortez
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
ALVORADA PASSAGEIRA - poema
ALVORADA PASSAGEIRA
Sinto um vento na face me acordar
Em brando susto de uma alvorada
Os olhos ainda persistem em fechar
Na delicia de sonhar com a amada
Voa pensamentos em vãs lembranças
De uma noite em amor tão desposados
Minha alma insistente não descansa
Do aconchego perfeito de teus braços
Doce amor tão longe que fui encontrar
E no fim de um desse amargo carma
Aos dengos dessa manhã vou começar
O meu dia com os beijos doce de Carla
Artur Cortez
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
...E - poema
...E
...E a vida levou meu melhor
Mas fiz dela meu palco real
Das pedras me construir só
Dos risos fiz o meu carnaval
...E o mundo me escravizou
Mas fiz dos grilhões chacota
E dessa dor criei o meu amor
Sem ver o outro lado da porta
...E assim seguir a minha vida
Mas no palco real das ilusões
Encontrei cura dessas feridas
Que escravizam nossas paixões
Artur Cortez
...E a vida levou meu melhor
Mas fiz dela meu palco real
Das pedras me construir só
Dos risos fiz o meu carnaval
...E o mundo me escravizou
Mas fiz dos grilhões chacota
E dessa dor criei o meu amor
Sem ver o outro lado da porta
...E assim seguir a minha vida
Mas no palco real das ilusões
Encontrei cura dessas feridas
Que escravizam nossas paixões
Artur Cortez
Assinar:
Postagens (Atom)