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quarta-feira, 14 de julho de 2010

PAI - texto crônica

PAI

Ao poeta político Artur Cortez Neto, que se vivo fosse ao dia 27 de julho completaria 60 anos, pai de quatro filhos, casado por duas vezes e livre em pensamento de algemas físicas, indagador por natureza, voz ativa contra erros absurdos e contendedor sempre pelo bem. Como pai existe vertente e épocas no qual me lembro agora, minha infância com ele sempre presente ate os sete anos depois uma distancia provocada por dores de vida e destino, quando jovem reencontro o pai de minha infância sem a cabeça de menino no pensar, mas coração, desejo e olhos inocente ao ouvir seu falar. Como homem um legado é verdadeiro, me ensinou como nenhum outro poderia ter feito, valores reais de respeito ao se humano, foi um sábio contemporâneo a um lutador de causas, exemplo de homem, que não se calou diante do monstro da ditadura, politicamente era um centro esquerdista e Brizolista, sempre falava como o porquê seguir alguém, dizia Ele, “somos políticos na essência e religiosos na alma, precisamos de Deus e dos homens”. Meu pai é a origem do meu ser, meu exemplo e perturbador de minhas saudades, em um determinado momento, sem saber, que faltava apenas um mês pra nossa despedida, pegou minha filha aos braços no aniversário meu irmão mais novo, e saiu a brincar, como se fosse ela o maior de todos os troféus, “Tais minha neta” assim apresentava a todos os convidados no embalo de uma alegria, que só ele a tinha. Nesse ano faria 60 anos de vida em memória do “Poeta Hebreu” do então pai de Artur, Darléa, Darlison e Igor a historia continua sendo contada geração a geração, do Homem, do Pai e da origem, que nos trouxe e ensinou a viver aqui.

Artur Darlan Alves Cortez

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