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quarta-feira, 17 de setembro de 2008

MOLESTIA (poema)

MOLESTIA



Os ventos de outono sempre chegam
Com relevância força dissipam poeiras
Os dias duradouros sob o sol do sertão
As nuvens se formam em um céu arisco
A navalha do horizonte anuncia a noite
A noite traz a solidão pra dormi comigo
Em leito triste procuro o que sobrou
Encontro raspítas de um tristonho amor
Que move sobre um amontoado de dor
Calmaria erústida de saudades aprazível
Um modo simples que encalça em mim
Prole de monotonia aguda reflexo de amor
Seguindo um caminho traçado de espinhos
Na forma que quero e não sou o senhor.

Artur Cortez

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