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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

BELA (poema)

BELA



O dia por tua beleza fica simples e envergonhado
Em porte de luxo que não lixo belo entronizada
Saber que choras me deixa triste e apavorado
Como pode tão bela cair em prantos envergonhados
Por te choram os poetas e clamam por tua beleza
Buscam-te em versos nas mais puras singelezas
Não foges do teu destino o minha bela criatura
Daí – me um sorriso de conquista belo de candura
Mostra – me teu rosto com amor e sincera alma
Loucos são teus dissecantes que em te não amara
Sábio sou eu que em tão bela face sou capaz de sonhar
Boba és tu, ó Julieta negada, que em meio és notada
Diria eu em apegô de aprisco muito mais, és desejada.



Artur Cortez

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