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domingo, 15 de janeiro de 2017

SERENATA - poema

SERENATA

É vida que segue a tormenta do tempo
É tempo, que o tempo já nem agüenta
É choro, é riso e gargalhadas atenuas
Na loucura cabeluda de verdades nuas
É o fim da picada da paixão que canta
E canto magia num olhar que encanta
Vai! Chama Maria a flor mais singela
Dedilhando uma lira embaixo à janela
E o mundo se faz pequeno por instante
A voz deste pobre seresteiro errante


Artur Cortez

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