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sexta-feira, 19 de abril de 2013

MODA DE VIOLA - poema

MODA DE VIOLA

Abraço a viola no peito
Dou um jeito de improvisar
Arrocho a morena de jeito
Em meus braços pra não escapar

Mato as minhas saudades
Com agua nos "zoío" só de lembrar
Porque a tristeza me invade
Só por maldade pra provocar

Vejo uma prenda parada
De sáia rodada à me encantar
Faço um verso na hora
E a distinta senhora vai me notar

Sou um mero sertanejo sonhador
Convivo com a seca do meu Ceará
Cedro meu rincão de amor
Que a saudade me faz lembrar.

Artur Cortez

Um comentário:

Anônimo disse...

amei artur!!!
Celma