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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

APENAS O EU - poema

APENAS O EU

A vida que me ensinou a amar
Também me mostrou desolação
Ofereceu estradas pra caminhar
Pra escolhas do meu coração

Vi muitos mortos no caminho
Outros bêbados e sem noção
Egoísta que preferia sozinho
Dar discórdia que dividir o pão

Nos abismos por onde passei
Vi o medo estampado no olhar
Ouvir gritos que não esquecerei
E o sedento desejo de amar

Deixei amores perdidos no tempo
Trouxe paixão dentro da cabeça
Descobri a maldade como alimento
De uma torpe vingança que apareça

Sou um carbono sem identidade
Vim do sal de minha doce mãe
Aprendi que a tal sinceridade
É uma utopia que me acanhe

Sou filho de um Cortez divino
Trago no sangue a cor da alegria
Tenho fé mais que um rabino
Tenho um Deus que me contagia

Vivo por alvos e vitorias plena
Quando derrapo já estou em pé
Temo só o castigo supremo
Que por dia-a-dia testa minha fé

Artur Cortez

3 comentários:

Anônimo disse...

Feliz aniver!!!Que Deus lhe cubra com suas benças!!!

Anônimo disse...

Feliz aniver!!!Que Deus lhe cubra com suas benças!!!

Anônimo disse...

Feliz aniver!!!Que Deus lhe cubra com suas benças!!!