UM SONETO DE LEMBRANÇA
Ah! aquele mar de águas verdes!
Onde paro pra ver o sol mergulhar
E quando a lua vem sob as redes
No pesqueiro que chega de alto mar
A palmeira abriga meu olhar ao céu
E o tempo é lenda quase despercebida
O vento sacode meus cabelos como véu
No verão da noite que embala minha vida
Abraço as lembranças que são eternas
As saudades eu mato com esperança
Meus sonhos são com as luzes de velas
Que ascendem renovando meu sonhar
Nas areia ficam pegadas das andanças
Cada passo é como um doce recordar
Artur Cortez
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