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terça-feira, 1 de novembro de 2011

UM SONETO DE LEMBRANÇAS - soneto

UM SONETO DE LEMBRANÇA

Ah! aquele mar de águas verdes!
Onde paro pra ver o sol mergulhar
E quando a lua vem sob as redes
No pesqueiro que chega de alto mar

A palmeira abriga meu olhar ao céu
E o tempo é lenda quase despercebida
O vento sacode meus cabelos como véu
No verão da noite que embala minha vida

Abraço as lembranças que são eternas
As saudades eu mato com esperança
Meus sonhos são com as luzes de velas

Que ascendem renovando meu sonhar
Nas areia ficam pegadas das andanças
Cada passo é como um doce recordar

Artur Cortez

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