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domingo, 20 de novembro de 2011

CORPOS INTIMOS - poema

CORPOS INTIMOS

Meticulosamente sinto o beijo teu
Falo pouco diante de tua boca
Sinto estremecer o membro ateneu
Que atende afagos de tua mão boba

Não quero que pares nos ascendam
Mas não pares dessa intrepidez
Minhas mãos em mamilos se dão
Ao desejo picante de tua nudez

Quando vestida ninguém imagina
A fogueira embriagada de calor
A quentura de tua doce vagina
Expondo desejo, magia e amor

Derramo-te gotas em doce fecundas
Em gritos profanos ao pé do ouvido
Meu sexo poético em frases abunda
Da noite ferrenha que temos vivido

Artur Cortez

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