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quarta-feira, 27 de abril de 2011

MONOLOGO DE UM ANJO - texto poético

MONOLOGO DE UM ANJO

Muitas vezes encontramos a solidão cercado de pessoas e a pior classe de solidão que existe é quando, ele tem a companhia de alguém inerte, imanifestado, pessoa que não entende o momento de aproximação e o desejo da solidão. A solidão é minha companheira e meu carrasco, meu importuno e divã, na busca perfeita de um sorriso sempre têm no fim a lágrima da solidão, poucos amigos e pouca conversam muita gente e pouca atenção, caminhos traçados e muita frustração, meu sarcástico humor é o resultado de índole boa com perfeição de pobreza espiritual, a solidão que, assola os sentimentos forma tempestades de improbo contesto e confuso entendimento próprio, em versos traduzidos, sou apenas um expoente do falar, a expressão da solidão estão em delineados e pobres poemas, ser trovador, poeta e cantador sem conhecer a solidão é encontrar o fracasso da verdade em versos escritos, apenas poeta, penitente da alma, espelho cristalino de sentimentos em versos torcidos de um latim coalhado de erros. Poesia e solidão casamento de perfeição coabitada de harmonia e sofrimento, perfeito par do negativismo humano, porém necessário e indisponível a uma trova, que seja a solidão companheira de madrugadas e estradas escuras, seguidora nos quartos abandonados de coleira da alma, seja eu e a solidão o par de meus versos e reversos, tropeiro sujo de utopias extra dimensionais, mas conhecedor de um sentimento, que é capaz de unir toda a sujeira sentimental e torna-se puro, belo e maior de todos os atos e sentimentos, palavra chave da retina perfeita chamada Amor.

Trecho da historia poética FLOR.COM UM CONTO DE AMOR

Artur Cortez






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