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sábado, 26 de março de 2011

MARIA DE MINHA VIDA - soneto

MARIA DE MINHA VIDA


Maria! Ê Maria, quantas saudades!
Das noites de magia, da tranquilidade
Ê Maria! Somos ríspido da lembrança
Eu e você em sentença de crianças.


Mirabolantes gargalhadas solta no ar
Na mais pura inocência do pensar
Era eu, era você e nosso olhar surgiu
E do nada um brusco padecer sorriu


Ê Maria de minha infância perdida!
Onde teu colo era o lugar seguro
Maria, Maria! Hoje pura concebida


O menino continua medroso e imaturo
Mas não desistiu de tentar ser feliz
Mesmo sofrendo dessa saudade infeliz


Artur Cortez

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