AO POETA PESSOA
O poeta é um encantador
Canta palavras perfeitas
E finge viver só do amor
Formula seus sentimentos
E faz os olhos estreitos
E no peito guarda o cimento
Seus versos encantam mil
Recitando engasga a voz
Sua virtude já não é servil
O olhar do poeta é feitiço
Que domina todo um ser
Quando esta em risco
Poesia é sua alma real
Se quiser conhecer o poeta
Se desarme de todo o mal.
Artur Cortez
quarta-feira, 30 de março de 2011
segunda-feira, 28 de março de 2011
MEU PECADO - soneto
MEU PECADO
Minhas madrugadas são fervilhantes
São pensamentos desencontrados
É o passado de volta como calmante
Numa cabeça de problemas travados
Minhas frias noites morrem de calor
De saudades de uma vida passada
Às vezes camufladas com tanto amor
Refletidas em lágrimas derramadas
Sou fortaleza apenas nas mascaras
Meu teatro é cena de Maquiavel
Minha vida é o palco das estradas
Mostro-me sofrido de cara sem véu
No solitário sentimento que estraga
A condenação que me tirou do céu
Artur Cortez
Minhas madrugadas são fervilhantes
São pensamentos desencontrados
É o passado de volta como calmante
Numa cabeça de problemas travados
Minhas frias noites morrem de calor
De saudades de uma vida passada
Às vezes camufladas com tanto amor
Refletidas em lágrimas derramadas
Sou fortaleza apenas nas mascaras
Meu teatro é cena de Maquiavel
Minha vida é o palco das estradas
Mostro-me sofrido de cara sem véu
No solitário sentimento que estraga
A condenação que me tirou do céu
Artur Cortez
sábado, 26 de março de 2011
MARIA DE MINHA VIDA - soneto
MARIA DE MINHA VIDA
Maria! Ê Maria, quantas saudades!
Das noites de magia, da tranquilidade
Ê Maria! Somos ríspido da lembrança
Eu e você em sentença de crianças.
Mirabolantes gargalhadas solta no ar
Na mais pura inocência do pensar
Era eu, era você e nosso olhar surgiu
E do nada um brusco padecer sorriu
Ê Maria de minha infância perdida!
Onde teu colo era o lugar seguro
Maria, Maria! Hoje pura concebida
O menino continua medroso e imaturo
Mas não desistiu de tentar ser feliz
Mesmo sofrendo dessa saudade infeliz
Artur Cortez
Maria! Ê Maria, quantas saudades!
Das noites de magia, da tranquilidade
Ê Maria! Somos ríspido da lembrança
Eu e você em sentença de crianças.
Mirabolantes gargalhadas solta no ar
Na mais pura inocência do pensar
Era eu, era você e nosso olhar surgiu
E do nada um brusco padecer sorriu
Ê Maria de minha infância perdida!
Onde teu colo era o lugar seguro
Maria, Maria! Hoje pura concebida
O menino continua medroso e imaturo
Mas não desistiu de tentar ser feliz
Mesmo sofrendo dessa saudade infeliz
Artur Cortez
domingo, 13 de março de 2011
SOLIDÃO COMPANHEIRA - poema
SOLIDÃO COMPANHEIRA
Ninguém entende a solidão
Apenas sofrem ao enfrentá-la
Minha companheira solidão
De te a mim ninguém separa
Solidão é a febre da alma
Onde elevam todas as dores
Pra solidão remediar acalma
Ou encontra a cura nas flores
O mal da solidão quem mata
Depressivo angustiado sabor
Corroer o peito e maltrata
Tal bichinho chamado amor
Viva a solidão minha parceira
Que de longe vigia meu fim
Pelos julgo de más altaneiras
Levando-o tal fim para mim
Artur Cortez
Ninguém entende a solidão
Apenas sofrem ao enfrentá-la
Minha companheira solidão
De te a mim ninguém separa
Solidão é a febre da alma
Onde elevam todas as dores
Pra solidão remediar acalma
Ou encontra a cura nas flores
O mal da solidão quem mata
Depressivo angustiado sabor
Corroer o peito e maltrata
Tal bichinho chamado amor
Viva a solidão minha parceira
Que de longe vigia meu fim
Pelos julgo de más altaneiras
Levando-o tal fim para mim
Artur Cortez
CONVERÇÃO - poema
CONVERÇÃO
Foi como ver um céu estrelado
Quando vi teu olhar de frente
E a tristeza deu lugar contente
Ao amor que em teus olhos achei
E a vida sem demoras nos mostra
O sombrio lado da maldade em fio
Onde o passado vem sem demora
Trazendo a seca dos olhos estio
Artur Cortez
Foi como ver um céu estrelado
Quando vi teu olhar de frente
E a tristeza deu lugar contente
Ao amor que em teus olhos achei
E a vida sem demoras nos mostra
O sombrio lado da maldade em fio
Onde o passado vem sem demora
Trazendo a seca dos olhos estio
Artur Cortez
sábado, 12 de março de 2011
NOSSAS BARREIRAS - poema
NOSSAS BARREIRAS
Chame-me quando acordar
Mesmo que na madrugada
Dê-me um beijo pra inspirar
Se mostre como minha amada
Chame-me nos sonhos de amor
Mostre-me toda tua façanha
Diga a todos quem eu sou
No prazer de tuas entranhas
Somos pares em forma perfeita
Que possuímos um só corpo
Os dois em vidas refeitas
Nas formas de passado louco
Ate o medo se fez aliado
Da historia de nossa paixão
Forte a pureza desse passado
Que na dor nos ensina a lição
Somos corrente de contramão
Que juntos costuramos a vida
Mesmo sendo um só coração
Há momentos pra sarar as feridas
Artur Cortez
Chame-me quando acordar
Mesmo que na madrugada
Dê-me um beijo pra inspirar
Se mostre como minha amada
Chame-me nos sonhos de amor
Mostre-me toda tua façanha
Diga a todos quem eu sou
No prazer de tuas entranhas
Somos pares em forma perfeita
Que possuímos um só corpo
Os dois em vidas refeitas
Nas formas de passado louco
Ate o medo se fez aliado
Da historia de nossa paixão
Forte a pureza desse passado
Que na dor nos ensina a lição
Somos corrente de contramão
Que juntos costuramos a vida
Mesmo sendo um só coração
Há momentos pra sarar as feridas
Artur Cortez
sexta-feira, 11 de março de 2011
EU SOU... - texto cronica
EU SOU...
Eu não sou eu fui! Fui exemplo aos olhos de Deus, fui servidor de uma obra muito maior que os olhos humanos podem entender, coloquei a mão no arado e olhei pra trás, conheci Deus de forma intima, como poucos conheceram, mas conheci os homens e olhei para eles, me perdi nessa caminhada, parei no tempo e quando retomei minha jornada não tinha mais a pureza junto do idealismo divino, me dediquei à poesia, a poesia me fez olhar o amor, mas também desviei meus olhos do sentimento ágape, e banalizei os versos de meus poemas, perdido fiquei entre o espaço e a terra, me encontrei com as nebulosas tempestades do destino, me fiz nada e do nada fui renascer onde mais critiquei, no coração! Hoje eu sou um feto pronto pra refazer o caminho de retorno e retomar o meu eu, esse eu que, eu mesmo esqueci lá atrás de minha jornada, aquele eu que não existia, por isso eu não sou o “EU SOU”, mas a Ele deixo o direito de me julgar, meus pecados estão diante do que chamamos de tribunal do Altíssimo, e só dEle aceito a condenação final. Pra vocês deixo mais um poema o ultima de uma historia, e quem me conheceu saberá ler minha vida através de meus poemas, pois eles são espelhos de minha alma e transparência de meus sentimentos, é a verdade de uma vida perdida. Eu sou Artur Cortez, sem pai nem mãe, sem eira nem beira, apenas eu sou...
Artur Cortez
quinta-feira, 10 de março de 2011
EM PARTE... - poema
EM PARTE...
Se uma parte de mim quer ir
Outra parte se apega em te
Tatuagem marcada ao tempo
Rumo ao infinito contento
A parte de mim que quer você
Diz a outra parte pra te perde
Somos partes em parte real
Que parte de um mundo mal
Minha parte que cabe é amor
Mas me cabe em parte a dor
Lembranças contidas em mim
É saudade da flor no jardim
Enfim a parte que sou esqueci
Pra lembrar-te da parte que és
Partindo com o sonho que vivi
Deixando a parte que tu quês
Artur Cortez
Se uma parte de mim quer ir
Outra parte se apega em te
Tatuagem marcada ao tempo
Rumo ao infinito contento
A parte de mim que quer você
Diz a outra parte pra te perde
Somos partes em parte real
Que parte de um mundo mal
Minha parte que cabe é amor
Mas me cabe em parte a dor
Lembranças contidas em mim
É saudade da flor no jardim
Enfim a parte que sou esqueci
Pra lembrar-te da parte que és
Partindo com o sonho que vivi
Deixando a parte que tu quês
Artur Cortez
terça-feira, 8 de março de 2011
MISTÉRIOS - poema
MISTÉRIOS
Nuvens que cobrem o horizonte
Descobrem mistérios do além
Ouve-se um grito sucinto e viril
No espaço encoberto do céu
Quem poderá viver no infinito?
Nas mãos do oculto transvestir
Onde o ar vive solto sem visão
E o amor é um detalhe a mais.
Artur Cortez
Nuvens que cobrem o horizonte
Descobrem mistérios do além
Ouve-se um grito sucinto e viril
No espaço encoberto do céu
Quem poderá viver no infinito?
Nas mãos do oculto transvestir
Onde o ar vive solto sem visão
E o amor é um detalhe a mais.
Artur Cortez
domingo, 6 de março de 2011
RODA VIVA - poema
RODA VIVA
Roda de vento cata moinho
Espera sentença do meu viver
Vai levando o meu barquinho
Encontro do mar junto a você
Roda de tempo, roda pião!
Como surpresa ao anoitecer
Roda cabeça com a paixão
Ficando bêbada de se doer
Roda meu peito com esse amor
Saudades eternas lá do passado
Triste momento faz essa dor
Engasga a voz me deixa calado
Artur Cortez
Roda de vento cata moinho
Espera sentença do meu viver
Vai levando o meu barquinho
Encontro do mar junto a você
Roda de tempo, roda pião!
Como surpresa ao anoitecer
Roda cabeça com a paixão
Ficando bêbada de se doer
Roda meu peito com esse amor
Saudades eternas lá do passado
Triste momento faz essa dor
Engasga a voz me deixa calado
Artur Cortez
sexta-feira, 4 de março de 2011
MEMORIAS DO CORAÇÃO - poema
MEMORIAS DO CORAÇÃO
Vai vento e leva o que sobrou
Das saudades daquele amor
Vou esperar a beira da estrada
Que um dia volte a minha amada
O balanço com um sorriso maroto
Desavergonhado olhar que ficou
Nas narinas um pescoço cheiroso
No ouvido um canto de louvor
Sonha pensamento com encanto
Das sombras pertinente da razão
Melodia das manhãs de doce canto
E das noites voluposas da paixão
È vento tudo ficou no passado
Que remoto já não volta mais
Nem as lágrimas alivia o regaço
Muito menos ponderam meus ais.
Artur Cortez
Vai vento e leva o que sobrou
Das saudades daquele amor
Vou esperar a beira da estrada
Que um dia volte a minha amada
O balanço com um sorriso maroto
Desavergonhado olhar que ficou
Nas narinas um pescoço cheiroso
No ouvido um canto de louvor
Sonha pensamento com encanto
Das sombras pertinente da razão
Melodia das manhãs de doce canto
E das noites voluposas da paixão
È vento tudo ficou no passado
Que remoto já não volta mais
Nem as lágrimas alivia o regaço
Muito menos ponderam meus ais.
Artur Cortez
quarta-feira, 2 de março de 2011
LIBERDADE! LIBERDADE!
LIBERDADE! LIBERDADE!
Abre a gaiola e solta o passarinho
Deixa ele voa de volta pra seu ninho
Leva a alegria pra enfeitar o céu
Torna essa vida tão doce como o mel
Vai descobrindo o valor da liberdade
E trazendo pra junto do peito a saudade.
Artur Cortez
Abre a gaiola e solta o passarinho
Deixa ele voa de volta pra seu ninho
Leva a alegria pra enfeitar o céu
Torna essa vida tão doce como o mel
Vai descobrindo o valor da liberdade
E trazendo pra junto do peito a saudade.
Artur Cortez
Assinar:
Postagens (Atom)