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quarta-feira, 7 de abril de 2010

UM SONETO À BELEZA - soneto livre

UM SONETO À BELEZA


Vai-se uma lágrima na saudade
Deixa-me o sossego em bela paz
Aquieta-se coração à maturidade
Em soberba de amar nunca mais

Chega o sorriso de um conquistar
Onde nunca antes fora encontrado
A quietude de querer sempre estar
Em teus braços com grilhões atados

Teu sorriso que iluminou este lugar
Ofuscando ao dia o brilho de querer
Trazendo amor com a luz de um luar

Estrelas cadentes descendo pra ver
A madre beleza que teimas sustentar
Sibila ternura do meu eterno viver

Artur Cortez

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