UM SONETO À BELEZA
Vai-se uma lágrima na saudade
Deixa-me o sossego em bela paz
Aquieta-se coração à maturidade
Em soberba de amar nunca mais
Chega o sorriso de um conquistar
Onde nunca antes fora encontrado
A quietude de querer sempre estar
Em teus braços com grilhões atados
Teu sorriso que iluminou este lugar
Ofuscando ao dia o brilho de querer
Trazendo amor com a luz de um luar
Estrelas cadentes descendo pra ver
A madre beleza que teimas sustentar
Sibila ternura do meu eterno viver
Artur Cortez
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