quarta-feira, 28 de abril de 2010
ONDE ANDA? - poema em terça
Quem sabe onde anda você!
Não me canso de procurar
Não desisto nunca de lhe ter.
Onde você passou ou passara!
No teu rastro vou-te a seguir
Na pisada do teu cheiro a andar.
Por onde você passou vou passar!
Onde quer que você vá vou estar
Na lembranças e na forma de amar.
Artur Cortez
O TEU BEIJO! - poema
E quando te beijei...
As flores exalaram perfumes.
Os homens pararam as guerras,
O baixo foi ao cume,
e a bela venceu a fera.
E o sabor do teu beijo tem...
O doce das quimeras,
O mel em favo de zangão,
O hortelã das esmeras,
E o desejo da paixão.
Teu beijo tem o som de...
Uma ecletica sinfonia,
De acordes em arpas,
De um coral de harmonia,
E de câmaras em farpas.
O teu beijar é da cor...
De um céu límpido,
De um arco irís no verão,
Dos lagos cínticos
E o vermelho do coração.
Artur Cortez
segunda-feira, 26 de abril de 2010
ESPELHO DO EU - poema clássico
Minha poesia é retrato de minha alma
Que é parte de outra alma que busco
Buscando o sonho na busca que acalma
Incessantemente busco na alma e susto
O assombro da solidão que na alma cato
Recinto fechado de uma alma que inculto
As lágrimas de saudades que ao peito falo
Por esse amor que me faz chorar em soluço.
Artur Cortez
domingo, 25 de abril de 2010
DESEJO, SAUDADE E ESPERANÇA - poema
O desejo vem de um olhar
Na vontade de um querer
Na loucura de se fazer amar
Extensa alcunha do viver
Depois vem a dor no peito
Do poder não se ter mais
Lembranças com o anseio
Que seca o peito falta a paz
Um dia o destino traz você
Nas asas de uma brisa leve
Quem sabe eu possa lhe ter
De forma que não seja breve
Artur Cortez
quinta-feira, 22 de abril de 2010
SOU... - poema
Sou apenas poeta sem sua flor
Sem a inspiração de meu amor
Sou apenas um homem ardil
Um mero colosso que explodiu
Sou a junção de folhas do outono
Lágrimando poemas sem dono
Sou atrevido no impossível penar
Não vivo sem sentir o teu amar
Sou portador de uma saudade
Lembranças que perdi a idade
Sou atômo sem devida junção
Um corpo sem pulsar o coração
Sou da terra onde nasce o vento
Imposto de loucuras que invento
Afinal sou apenas poeta sofredor
Sou um louco que perdeu o amor
Artur Cortez
homenagem a mulher de minha mocidade.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
PAIXÃO E DESEJO - soneto
Me embriago com a saliva doce
O sabor ostentado de tua boca
Teu beijo é sonho que me trouxe
Ao mundo dessa realidade louca
No afago de teus cabelos durmo
Como criança ao colo materno
Meus sonhos afastam o escuro
No mundo trancado em castelo
Teus dedos me fazem suspirar
Com vontades que nunca sentir
Passando à mente desejo vulgar
Incontrolavel vontade de deflorar
O corpo da deusa pra eu possuir
Com o instinto insano de atacar
Artur Cortez
ENGANO - poema em verso
Fui eu quem não te amou?
Que acima de tudo à quis!
Eu sofri e chorei o desabor,
Quando me deixastes infeliz.
Fui eu quem não te amou?
Desistindo por brincadeira!
Você quem nunca sonhou,
Em me amar a vida inteira.
Fui eu quem não te amou?
Quando te pedi a eternidade!
E meu ciúmes que te calou?
Você não me ama de verdade.
Artur Cortez
domingo, 18 de abril de 2010
SÓ SAUDADES - poema em versos e trovas
Me leva contigo amor meu
Não me deixas nesse sofrer
Tu sabes meu amor é só teu
E você meu eterno querer
Não me deixas em solidão
Acata o meu pedido ô flor
Não desmanches a opção
Sejas comigo a onde for
Eu e você um só coração
De lembranças vou viver
Sem o carinho de teu olhar
Não sou forte mas vou ter
Cada dia a coragem de andar
Ao fim dessa vida ate morrer
Sou eu o resto das alvoradas
No raiar de um novo dia
Com a esperança atalhada
No coração em fantasia
Artur Cortez
sexta-feira, 16 de abril de 2010
RENASCER - poema em verso e trova
Sou um vadio do tempo
Caminho com o destino
Sou levado pelo vento
Brincando como menino
Sou cigano que lê as mãos
Com os toques de bruxarias
O amanhã é feito um ladrão
Como momentos de fantasias
O sofrer que o hoje assola
Não apagar em mim a dor
Em minha vida ele esnoba
Desprezando o meu amor
Mas sou feito como a Fênix
É das cinzas que vou voltar
Quando olhas e não entendes
O amor em mim se faz recriar
Artur Cortez
quarta-feira, 14 de abril de 2010
SONETO AMOR 3 - soneto clássico
Meus versos não catam nem confunde
Se encantam é puro amiúde em conto
Desfolham o outono e com frio se funde
Canta sem nunca aumentar um ponto
Meus poemas são dramas de amores
Em sonetos cantam simples o coração
Em fatos que riem das passadas dores
Dores marcadas foram feitas da paixão
Minha rima explode e nunca é perfeita
Formam versos em quartas e nas terças
Do amor retiram a inspiração estreita
E nos versos de reversos que ela deixa
Revigora a seta ativa que o cupido sedas
No alvo atola o verso no peito que fecha
Artur Cortez
segunda-feira, 12 de abril de 2010
POEMA A DOIS - poema livre
E quando nossos olhares se cruzaram
Sentir que existia algo diferente
E quando nossas boca se encontraram
Houve uma celebração ardente
Talvez seja uma paixão ou...
Um amor intenso cheio de paz
Quem sabe sou eu a iluminar
Os caminhos que a você me traz
E quando meus braços te abraçarem
Sentindo teu coração pulsar
O desejo aflora nas mãos a se amassarem
No extenso cume do te amar.
Artur Cortez
domingo, 11 de abril de 2010
SONETO DO AMOR ETERNO - soneto classico
Amo você na forma de minha loucura
Com paixão insana como quadro tosco
És Vênus Herodina perfeita criatura
Segredo de Hera ímpar beleza no rosto
Primavera que enlouqueceu nobre Hades
De Zeus gerou o afim de uma mitologia
Amar como te, ninguém é capaz tu sabes
Usar teus perfumes e vaidades em magia
Persefonés autora apaixonada da estação
De flores perfumada de eternidade e amor
Nem Afrodite no custeio da vaidade e paixão
Viveu a intensa relação de sorrisos e dor
Só eu e você em versos perfeitos da canção
Canção que marcou o jardineiro e sua flor
Artur Cortez
REINVENTAR - texto em crônica
sábado, 10 de abril de 2010
EU QUERO VOCÊ PRA MIM - poema em versos soltos
Eu quero você pra mim!
Seja da forma que for
Eu quero você pra mim!
Só pra falar de amor
Eu quero você pra mim!
Em qualquer lugar
Eu quero você pra mim!
E nunca mais te deixar
Eu quero você pra mim!
Como num sonho feliz
Eu quero você pra mim!
É isso que sempre quis
Eu quero você pra mim!
Como se deseja a flor
Eu quero você pra mim!
Atenuado como louvor
Eu quero você pra mim!
Sempre no meu coração
Eu quero você pra mim!
Na base de minha paixão
Eu quero você pra mim!
Artur Cortez
sexta-feira, 9 de abril de 2010
SOU ASSIM - poema em versos livres
Sou de uma lenda contada
Estoria da história ouvida
Feito bruxa e maga criada
Assim cheguei nessa vida
Sou verso da velha canção
Reverso eu trago no peito
Trancado em preto caixão
Não digo o que tenho feito
Costumo viver de saudade
Daquilo mostrado ontem
Vivi de bem e de maldade
Armadilhas feita de homem
Me crio do postar de amor
No crosto das manchas vil
Enfarto o músculo de dor
Da outrora aminesia servil
Artur Cortez
quarta-feira, 7 de abril de 2010
UM SONETO À BELEZA - soneto livre
Vai-se uma lágrima na saudade
Deixa-me o sossego em bela paz
Aquieta-se coração à maturidade
Em soberba de amar nunca mais
Chega o sorriso de um conquistar
Onde nunca antes fora encontrado
A quietude de querer sempre estar
Em teus braços com grilhões atados
Teu sorriso que iluminou este lugar
Ofuscando ao dia o brilho de querer
Trazendo amor com a luz de um luar
Estrelas cadentes descendo pra ver
A madre beleza que teimas sustentar
Sibila ternura do meu eterno viver
Artur Cortez
domingo, 4 de abril de 2010
NOSSOS CORPOS - poema em versos soltos
Terna noite de amor em flor
Beijos loucos por saudades
Mãos suaves, toques no calor
E ao céu me levam em partes
Meu olhar no teu olhar perdido
Vontade de roubar teu sabor
Desejos famintos são ardidos
De deflorar as pétalas da flor
Amor selvagem em loucuras
Agarra forte pra não perder
O ponto louco que me segura
Incontido desejo de ter você
O sol nasce com os meus beijos
Teu corpo geme no meu tocar
Tua boca busca com os anseios
Minha boca louca pra te amar
E sob a luz do sol recomeçamos
E o seu calor pra nos banhar
Em lisos corpos nos encontramos
Unidos em formas de acassalhar
Artur Cortez
sábado, 3 de abril de 2010
TEXTO BIOGRAFICO - texto
TEXTO BIOGRAFICO
Sou Artur Cortez poeta ou não, sou real e não sei me definir, por isso saibam antes de críticar ou elogiar, que sou apenas um ser humano imperfeito como qualquer outro nesse mundo, sou uma pessoa, que chora e rir, que sente dores e se emociona, sou capaz se criar um poema de amor, se eu viver esse amor, mas jamais mentiria em uma poesia com meus sentimentos, sou de dificil trato, por que meu maior defeito é a uniformidade (querer que as pessoas pensem iguais a mim), mas ha coisas que me orgulho, como a capacidade de sofrer com meus sentimentos e lhe ser fiel, sou leitor interminavel de tudo, prefiro um livro à ver TV, adoro rir das comedias oferecidas pela vida, mas também choro com seus dramas, prefiro aprender mais, do quer ensinar, diante das coisas, que me foram oferecidas tenho uma em especial guardada no peito, que no devido tempo vou revelando.
Com as pessoas não tento entender suas formas ou pesonalidades, respeito as diferenças, mas algumas sem entender, não sou preconceituoso e adoro o resultado da nossa mistura étnica, sou religioso praticante bíblico, definido como Cirstão reformado, escrevo poemas, poesias e contos (as vezes crônicas também), onde passo historias e estorias do meu contidiano, seja sentimental ou apenas vislubrado pelas retinas, de alguma forma me encontro com você em alguma coisa que escrevi.
Sou de Fortaleza cidade, que amo, onde retiro infinita inspiração, mas pretendo um dia voltar ao berço de minha infância, o sertão, onde fui ensinado com humildade a respeitar o proximo, onde minha memoria não cansa de buscar saudades de uma época muito feliz, cujo a maldade humana ainda era apenas algo de se ouvir falar.
Sou filho mais velho da escritora acadêmica Conceição Alves e do incansavel poeta politico Artur Cortez (falecido em 1998) cujo o braço forte ordenou e conduziu a vida 4 filhos, tenho formação academica onde apenas uso para passar conhecimento e pesquisar minha propria historia. Sou o pai da Thais, do Pedro Paulo e do João Marcus, de uma flor fora do jardim chamada Taynara, fui casado por 13 anos onde digo sem forma de arrependimento, que valeu muito a pena, pela herança deixada (meus filhos) e pela experiencia adquirida, nasci em 17 fevereiro de 1971 (aos exotéricos sou do signo de aquarius), por fim apenas alerto que, vou magoar e ser magoado de alguma forma nessa vida, então não espere de mim a perfeição, porém nunca deixe de tentar se encontrar com ela, por que é a forma mais certa de sermos certos.
Artur Darlan Alves Cortez