SONETO À PRAIA DE IRACEMA
Sob o mar de Iracema vejo a jangada
Deslizando no verde lodo espumado
Bravia vontade de uma barca largada
Que vai sem medo no mar rasgado
Areias cantam e encantam os ventos
Sol de um eterno e arisco afil verão
Contexto a gargalhada que contemplo
A delícia da terra do sol em paixão
Tua noite Iracema é de boemia e luar
Onde se embriagam de beijar os casais
Com violas bêbados declamam o mar
Onde só dormem as "putas" do cais
Iracema tu és símbolo do amor e pecado
E berço de todos os dons embriagados
Artur Cortez
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