SONETO PÁTRIO
No mundo cheguei tardio em meio à euforia
Minha alma sorria e meu corpo chorava
Os entes aplaudiam em meio à harmonia
Minha estreia triunfal na chegada.
Crescia em mundo tosco mandada por fardas
Palavras ditas e duras coibiam a liberdade
Mas a alma ri do corpo que chora a favas contadas
Porque redenção estar em criar felicidade
Terra de força bruta que reluz suas mentiras
Faz acontecer, transparecer e desaparecer.
Filhos desencontrados perdidos ao desfalecer
Entrincheirados em covas razas chamadas filas
E minha liberdade era regida por um fuzil
Nesse país livre, pátria amada Brasil!
Artur Cortez
Um comentário:
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