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sábado, 21 de julho de 2012

TOADA DE UM VAQUEIRO - poema


TOADA DE UM VAQUEIRO

Meu rincão abençoado
Terra de sol na moleira
A caatinga meu reinado
O oxigênio é só poeira

Meu cavalo manga larga
Corre atrás duma novilha
Sou um fazedor de “ataias”
Eu mesmo faço a trilha

Água bebo do mandacaru
Carne é seca das avoantes
Arranco toco dos “urucus”
Ferido vou sempre avante

Durmo em rede nos “galho”
A oiticica é o teto tripeiro
Alegro-me em gotas de orvalho
Sou do sertão um vaqueiro

Artur Cortez

Um comentário:

Anônimo disse...

cabra bom de poesia
merio silva