TOADA DE UM VAQUEIRO
Meu rincão abençoado
Terra de sol na moleira
A caatinga meu reinado
O oxigênio é só poeira
Meu cavalo manga larga
Corre atrás duma novilha
Sou um fazedor de “ataias”
Eu mesmo faço a trilha
Água bebo do mandacaru
Carne é seca das avoantes
Arranco toco dos “urucus”
Ferido vou sempre avante
Durmo em rede nos “galho”
A oiticica é o teto tripeiro
Alegro-me em gotas de orvalho
Sou do sertão um vaqueiro
Artur Cortez
Um comentário:
cabra bom de poesia
merio silva
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