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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

LAGRIMAS SOB A FLOR - poema

LAGRIMAS SOB A FLOR


Por cada lagrima que derramei sob a flor
Fui regando minha paixão o meu amor
No crepúsculo pernubio do sofrimento
Alimento meu choro, meu lamento.
Entre ultrajes resistir firme na fronte
Ate o momento da oração de ontem
Num lamurio esquitoce fulminante
Como punhal que é cravado entrante
Fez-me sucumbir ao sofrimento perfeito
De sentir uma lagrima de sangue no peito
Linda flor, que dourou em curto tempo.
Leva a seca do augusto e triste lamento
Flor dourada, que outrora me deu vida.
Cava cova na longa estrada estendida.


Artur Cortez