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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

UM POEMA, UM CONTO! - POEMA

UM POEMA, UM CONTO!

Um poema é um simples reflexo
De vida sentida vivida, uma emoção!
É uma historia de amor mal contado
São caminhos desencontrados
Ou simples encontro de coração
Um poema é um ponto de anexo
Num conto da historia de alguém
Encanta e faz entender o conexo
É saudade que só faz o bem.

Artur Cortez

terça-feira, 25 de outubro de 2011

SOMBRAS A VIDA - poema

SOMBRAS DA VIDA

A sombra que me persegue
Um dia é de descanso
No outro é breu contido
E no seguinte já me aquece
Sopro de minha sede
Balanço de minha rede
Saudade que me entristece
Controle do coração
Arremate de minha paixão
E medo que estremece
A sombra que me persegue
É algo sem explicação
Apenas deturpação
Da vida que me enfurece

Artur Cortez

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

FALTA - poema

FALTA

Não preciso de você pra morrer
Chegou um momento só meu
O ar é algo secundário pra ter
Nessa vida de um coração ateu

Nem foi preciso o olho fechar
Apenas perder o degusto da vida
Cercado de gente pra eu falar
Mas morte é aquém de ser querida

Inferno é algo com ausência divina
Como solidão de estar sem amor
É dor que não se mede, é infinda
É pimenta sem açúcar com ardor

Amar é a essência que alimenta alma
Como a alma é espelho refletido
Amor é remédio que na vida acalma
E sua falta é laguna sem sentido

Artur Cortez

sábado, 22 de outubro de 2011

MINHA LISTA DE DEZ ANOS ATRÁS - poema

MINHA LISTA DE DEZ ANOS ATRAS

Há dez anos meu amor por alguém era eterno
Hoje aquele amor não passou de um inverno
Nesse dia minha escolhida já vivia uma paixão
Foram-se dez anos e eu sou com ela um coração

Há dez anos os amigos eram muito importantes
A falta de algumas coisa era interessante a eles
Como dez anos passaram e só seguir adiante
Os amigos me acostumaram não sentir a falta deles

Há dez anos meu mundo era divido com incertezas
Se vestir meu corpo ou colocava pão na mesa
Isso continua igual como antes, há dez anos
Vida que segue o passo do passado em desenganos

Há dez anos pessoas me amavam com verdade
Sobraram poucas que fazem a mim uso do coração
Em dois ou três pares de olhares tem sinceridade
E o resto dessas retinas só interesse e enganação

Artur Cortez

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

ESPELHO DA VIDA - poema

ESPELHO DA VIDA

Somos espelhos de nossas vidas
Refletidos em lembranças vividas
Guardadas no fundo do coração
Pra usar na vida feito porção

Lembranças na vida são compatíveis
A intensidade vivida de emoção
Outras lembranças são previsíveis
E controlada com a nossa paixão

Artur Cortez

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

ESSE SOU EU - poema

ESSE SOU EU

Eu sou da rua
Vivo pela rua
Na vida da rua
Perdido, perdidinho!
No mundo da lua

Eu sou avoado
Ando descaracterizado
Na vida largado
Perdido, perdidinho!
No mundo marcado

Eu sou ninguém
Estou muito aquém
De ser um alguém
Perdido, perdidinho!
No mundo desdém

Eu sou apenas eu
E vivo como seu
Apenas brinquedo teu
Perdido, perdidinho!
No mundo morreu

Artur Cortez

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

À POETISA MÃE - poema

À POETISA MÃE

Faz-me ri de tuas saudades
Do encanto que me deixastes
Teus carinhos que assolavam
Meu coração incontido
Mas as lembranças encantam
Meu ser e meu sentido

Fez-me sonhar como criança
Iluminastes minhas andanças
Foi para mim estrelas alvas
No caminhar de minha historia
Fostes o olhar que me acalmas
Eternizastes minha memória

Inspira-me teus cantos
Leva-me a encantos
Sonetos, poemas e canções
Tu es minha primavera
Que renovastes minhas quimeras
O salutar desejo das paixões

Artur Cortez

sábado, 8 de outubro de 2011

AO MEU PASSADO - poema

AO MEU PASSADO

Uma tarde caminhando com a saudade
Junto de lembranças tão marcantes
Levado pelos ventos das ansiedades
O pensamento quem me levou adiante

O rosto com a pureza das lagrimas
Envolto com a receita do meu passado
O muito ao lembrar de minhas lastimas
O pouco que me arrependo é desprezado

O outono já está quase acabando
E os amores ficaram em outros tempos
Meu coração continua te amando
No incomodo que é trazido pelos ventos

Artur Cortez

terça-feira, 4 de outubro de 2011

CANÇÃO DE AMOR - soneto

CANÇÃO DE AMOR

Quando cantavas tristes pelo caminho
Os ventos traziam tua canção pra mim
No embalo da melodia mesmo sozinho
Meu coração dançava com o ritmo afim

Teu olhar contava a historia de um amor
E se perdia nas tristezas dos instintos
Teu poema era a musica de uma nobre dor
Meus ouvidos a entrada dos teus afinos

Cada verso encanto de um butão em flor
Como se a flor fosse o desperta da paixão
E você no caminho perdida na emoção

Ao sonoro som do vento cantando amor
Foi quando o meu olhar te despertou
E nossas vidas se tornarão um só coração

Artur Cortez

domingo, 2 de outubro de 2011

UM SONETO À SERENATA - soneto

UM SONETO À SERENATA

A estrela Dalva ilumina a madrugada
E o luar os caminhos dos errantes
Sigo solitário a perversa caminhada
Dos reversos abandonos dos amantes

A navalha da alvorada surge ao horizonte
Nos ninhos se refaz a vida do trovador
Com o pináculo reveste-se do ontem
Das conquistas estreadas do amor

E as cantatas pras varandas se calaram
Novos cantos de encantos entoaram
O violão jaz ao canto abandonado

Serenatas em partituras esquecidas
Faz o ressurgira pra vida um no ato
O ungüento que sarou todas as feridas

Artur Cortez

AMOR, ETERNO AMOR! - poema

AMOR, ETERNO AMOR!

O amor é como um rio descendo a serra
Devastando o adiante no meio do caminho
Segue segurando a direção em sua meta
Sofre, chora e sobrevive embora sozinho

Como um nascer do dia assim é o amor
Vem radiante de esperança e aquecido
Ao longo da tarde chora de saudade e dor
E no frio da noite dorme só e esquecido

Mas o amor é também como um carnaval
Augusto supremo em seu reinado mormino
Vem forte e inabalável feito um vendaval
E se mostra depois frágil feito um menino

Amar é uma certeza em nossas vidas
Nascemos de um ato perfeito de paixão
Do encontro às vezes sem perspectivas
Suje o amor que move nosso coração

Artur Cortez