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segunda-feira, 31 de maio de 2010

SONETO À LOUCURA DO AMOR

SONETO À LOUCURA DO AMOR


Conta teu obsceno desejo que anseia
Faz-me sentir o afago de tuas mãos
Deixa ébrio o meu corpo ninfa sereia
És talismã efêmero, porto do coração

Desvendando teu olhar na escuridão
Suguei o néctar oferecido por tua boca
O sustento de teu corpo na minha mão
Mistérios cântaros com a tua voz rouca

Obcecado em roubar o teu gosto no afã
Nos movimentos de sincronia absoluta
E analiso, o corpo aliso em busca ao divã

Deixa-me em ofegante peso no coração
Em forma de arcaico instinto de louca
Enfim se entrega toda, nessa alucinação

Artur Cortez


terça-feira, 25 de maio de 2010

CUREI-ME - poema

CUREI-ME

Curei-me!
Curei-me amada minha.
Você me trouxe a vida
E o brilho ao meu olhar voltou!
Curei-me!
Curei-me amada minha.
Você me trouxe a paz
A paz a mim voltou!
Curei-me!
Curei-me amada minha.
Curei-me da solidão!
Curei-me de estar sozinho.

Artur Cortez

MEU CARO AMIGO - poema

MEU CARO AMIGO

Minha alma goza em alegria
No olhar que nos entende
Teu abraço quem me guia
Na tua mão que se estende

Você é a luz de um meio dia
Na troca de nossa verdade
Na escuridão que "alumia"
As lágrimas sem a maldade

Meu desejo é tua companhia
Seja a onde for, vou contigo
Em prisões é minha alforria
És um irmão, meu caro amigo.

Artur Cortez

sexta-feira, 21 de maio de 2010

A MÚSICA DO AR - soneto

A MÚSICA DO AR

Majestoso seu cantar ao amanhecer
Sibilo sobro que encantar os ouvidos
Realeza divida do rouxinol novo haver
Musica em partitura anjos no paraíso

Sabiá laranjeira no mato que encanta
No alto da árvore cume da goiabeira
Explodindo no peito afiando o cantar
De volta ao seu ninho sábia seresteira

Em penugem de ébano negro cantador
Enfeitiça os ouvidos do menino rasteiro
Graúna maestrina feitiço do caçador

Corta os ares do sertão em vôo ligeiro
Rubro amarelo currupião lindo cantou
Molda e provoca o encanto do estradeiro

Artur Cortez

quinta-feira, 20 de maio de 2010

CANÇÃO DE ALMA = soneto

CANÇÃO DA ALMA


Foi um sonho de tira a calma
Motivo vão que assola a alma
Um beijo louco desfez a razão
Olhos d'agua apogeu da paixão

Um amor de sonho incomoda dor
Assombrosa visão do querubim
Apurando um cheiro inebriadador
De paixão em flor que chegou a mim

Sou maleavel desejo de teu coração
Ápíce cume do teu imenso querer
Aprendi a voar em teus braços leves

Expondo-me ao ar em livre ação
Emotivo sério de meu se prender
Ato atroz de um coração que serves

Artur Cortez

quarta-feira, 19 de maio de 2010

ONDE ANDA VOCÊ? - poema

ONDE ANDA VOCE?

Onde anda o meu olhar perdido?

No meio das flores já não estar

Clama meu coração ferido

À vontade renovo de te encontrar.

Onde anda meu coração apaixonado?

Que de amor se perdeu de te

Nunca mais fora achado

Foi em outros caminhos que percorri

Onde anda minha alegria de viver?

Que se escondeu nessas lagrimas

Clama saudades de você

Em meios soluços que me acalma.

Artur Cortez

segunda-feira, 17 de maio de 2010

SONETO DE AMOR - soneto

SONETO DE AMOR

É preciso teus braços pra eu descansar
Sem falar dos afagos doces de tuas mãos
Deusa do amor és Venus do meu olhar
Caminho dos deleites és a minha paixão

Momentos que me acalmas tu sabes ter
Monarca suprema de meu coração cúbico
Provocas uma felonia em todo o meu ser
Dominando o atol de um partido subíto

Voas sobre minha áurea em ar supremo
Conduz-me ao mar de teu prazer incontido
Sendo a uniformidade das mentes do amor

E quem voa a te fica com o coração ameno
Seguindo o vôo mas deixo o coração contigo
Partindo em lágrimas judiado em imensa dor

Artur Cortez

MEU LUAR - poema

MEU LUAR


Assim é o luar do meu sertão
Cheio de mistérios e estorias
De assombros e pura paixão
Historias e minhas memorias

Luar que encanta o sedento
De amor estampado no peito
Levando a musica no vento
A ouvido de quem de direito

Luz incandescente dos vilões
Que invadem com olhar afiado
A artéria madre dos corações
Entrando com o desejo aliado

Morena do meu doce interior
exposta por esse sincrise luar
Inculta razão desse meu amor
Que no meu coração foi guardar

Artur Cortez

sábado, 15 de maio de 2010

MEU MAR - poema

MEU MAR


Esse é o mar de águas mornas
Vem banhar minhas saudades,
E me encanta com suas trovas
O doce labor de suas amizades

Em sua águas com segredos mil
E não se deixa descobrir a toa
E como túmulo de hérois servil
És o mistério de muitas pessoas

Meu verde mar de águas bravias
Condescendente ao meu litoral
Tuas ondas formam belas covinhas
Onde oculta o teu perfil magistral

Artur Cortez

SÓ EU E VOCÊ - poema

SÓ EU E VOCÊ

Como canção perdida no ar,
Como poemas feitos pro mar,
Como amor eterno ao luar,
Como arrependimento de voltar,
Como eu e você ao se olhar.

Impossível não querer,
Impossível não ter,
Impossível não viver,
Impossível não haver,
Impossível não ser
Impossível não! Só eu e você.

Artur Cortez

sexta-feira, 14 de maio de 2010

NOSSO AMOR - soneto

NOSSO AMOR


Nosso corpos enlaçados, consumidos.
No compromisso de prazer e do amor
Vislumbro teu corpo em nu assumido
Como ver a luz de um luar provocador

Minhas mãos em um passeio atrevido
Nos teus segredos mais íntimos e ocultos
Entrega de sonho em prazer jamais visto
Nossos corpos num completo absurdo

Minha boca sedenta do desejo da paixão
Em tua boca oferecida pra mim beijar
Como um balé nossos corpos em ação

Atracados em movimentos peculiar
Vai e volta no ritmo de um só coração
Um corpo vai e vem sempre a amar.

Artur Cortez

quinta-feira, 13 de maio de 2010

MINHA ALMA ANDARILHA - poema

MINHA ALMA ANDARILHA


Se queres saber onde andas minha alma
Digo a te que estas a seguir alguém,
Que andas sempre a sorri,
Quando o olhar lhe enche a vista.
Minha alma não esta perdida,
Ela se encontra em varias tentativas.
Minha alma apronta com o pobre coração
Ela segue a distancia a vista da paixão
Deixando uma saudade impressionista.
E o peito noviço ímpar de amor,
Cativo do sentimento de nobre ação.
Arranjo de enfeites lavrado em dor,
Minha alma andarilha que busca você,
Nos espaços das vidas que vamos viver.

Artur Cortez

quarta-feira, 12 de maio de 2010

AMOR DE SÃO JOÃO - poema

AMOR DE SÃO JOÃO

E veio o luar sob uma noite branca
O sertão enfeitado de cores vivas
No coração eu e você feito criança
No escuro de beijos e mão atrevida

É festa na palhoça do meu interior
Foi assim que te roubei aquele beijo
O são João onde começou nosso amor
Com a batuta da sanfona em festejo

Teu corpo foi meu esfregado no forró
No cangote tem o cheiro da alfazema
Nossas almas unidas pareciam uma só
Escondido num cantinho da fazenda

Artur Cortez

terça-feira, 11 de maio de 2010

FORMAS DE AMAR - poema

FORMAS DE AMAR

Amor tão tenso e fraterno
Sentimento caubio eterno
No prazer de fazer só bem
Do dito sem olhar a quem

Amor sem fronteiras de cor
Sem preconceito, acolhedor
De braços abertos no olhar
Sorriso aberto no encantar

Amor que move montanhas
Sai do útero ate à entranha
Protetor um amor sem igual
Do salvo conduto maternal

Amor que sonha o ilusionario
Sofre e chora com imaginário
Com esse amor desarmónico
Amor lunar, amor platônico

Artur Cortez

sábado, 8 de maio de 2010

O AMOR E A MÁGOA - crônica

O AMOR E A MÁGOA

Quem nunca chorou por amor? Quem não sofreu por alguém? O ser humano em suas relações é basicamente formado de complicações, vivemos momento marcados pela alegria e outros por tristezas, mas uma coisa é certa sempre iremos magoar que nós amamos, magoamos muitas vezes sem pensar no que dizemos, magoamos com mentiras, que pensamos serem o certo, magoamos ate com verdades, enfim somos seres imperfeitos cheios de um perfeito sentimento chamado amor, muitas vezes não sabemos por que magoamos, mesmo sabendo que estamos errados mentimos a si mesmo omitindo a verdade, mas quando se ama há uma formula certa de perdão, afinal se amamos perdoamos quem nos magoou, o amor é isso, as vezes incompreendido, as vezes rude na sua forma ou até platônico, mas o respeito a quem nos ama é pedra fundamental na construção desse castelo chamado relação humana,

Artur Cortez

SONETO DO PRAZER - soneto livre

SONETO DO PRAZER


Poesia em verso e prosa é você
Sedução de uma forma implícita
Teu corpo tem curvas do querer
Que o obsceno prazer me excita

Em teus braços a noite não passa
O prazer se torna eterno viver
Tuas fendas são mornas capaças
fundas entranhas de meu prazer

O mergulho em teu corpo é hostil
Tocar teus montes em ato profano
Meu gosto atiçado em te é viril

Meu sexo pudora com nobre servil
È um ato cobiço da vontade humana
Dos corpos tocados, atados e sútil.

Artur Cortez

quinta-feira, 6 de maio de 2010

VIVER E MORRER - poema

VIVER E MORRER

Meu olhar esta perdido de amor
Perdido numa busca pra lhe ter
Morrendo na prisão do temor
Morrendo mais que o viver

Meu coração já não tem alegria
Foi embora o que sentia ao ver
Vivendo sem teu beijo todo dia
Vivendo sempre de morrer

Artur Cortez

CORAÇÃO EM MÁGOAS - poema

CORAÇÃO EM MÁGOAS


Chora meu coração de saudades,
Enche de "móio" a dor lá no peito.
Deixa cair as lágrimas da maldade,
Pois amar dessa forma é o direito,
Que o mentir ocultando a verdade,
Lamenta a partida dessa louca raiz,
Que fincou ao peito garra profunda,
Me impedindo de sonhar e ser feliz,
Trazendo esse choro que me alcunha,
Sou triste caboclo, um mero sonhador,
Áurea roubada na historia desse vida,
Penumbro em versos o desejo do amor,
Amor que em verdade deixou a ferida,

Artur Cortez

quarta-feira, 5 de maio de 2010

SONETO DE UM AMOR ETERNO - soneto

SONETO DE UM AMOR ETERNO

Foi como um cometa que corta o céu
E um segundo de perplexa atenção
Um mero momento de tira o chapéu
Você se foi e me deixando a solidão

Agora esse momento esta eternizado
Como prisão que deixa livre nesse ar
Viver sem norte nem ânimo marcado
Estou livre mas não me permito voar

Sou o andarilho dos rumos ignorados
Canto meus versos em belas canções
Conto minha historia ao apaixonados

E o olhar triste carregado de emoções
Fica o testemunho do amor maltratado
E no peito "jaz" nossos mortos corações.

Artur Cortez

terça-feira, 4 de maio de 2010

INSTINTO - poema

INSTINTO

A pele transmite o calor
Do ouriço desejo quente
Ardendo por molde furor
O lábio molhado ascende
O toque no corpo excita
A púbis incendeia a paixão
O momento nada explica
Ao instinto cego sem razão

Artur Cortez

POEMA URBANO - poema

POEMA URBANO


Eu vi o menino correndo na ladeira
Eu ouvir seus gritos por alcunhas
Menino filho de pobres berradeiras
É mais um "Zé" morto pela cunha

Vi as pestes dos besouros de metais
Ruídos que ensurdecem os tímpanos
Medos transtornados em vielas letais
Soberano do morro de vivos extintos

Estirões como cobras finas e venenosa
Pedras conduzem escorregos aos lodos
Costura de facção sortimenta penosa
Vão os cordeiros às armadilhas de lobos

Fico mais perto do céu onde Deus me ver
Tenho o mal colado na parede do vizinho
Sou parte do rosário, contas do meu querer
To seguro em meu refugio quando, sozinho.

Artur Cortez

segunda-feira, 3 de maio de 2010

SEM RUMO - soneto clássico

SEM RUMO

E assim se foi a nossa historia
Um triste fim num lindo amor
Um laço atenuado sem vitoria
Começo feliz, triste fim em dor

Minhas noites ficaram uma dó
Lágrimas incontidas no olhar
Me tornei peça de um jogo só
Xadrez em fossa de um penar

E o mundo não parou por mim
O sentimento me deixou terna
No amor que eu fui o rei do fim

E o tempo é quem vai me levar
No caminho revestido-o de cetim
Ate onde o horizonte eu enxergar

Artur Cortez

domingo, 2 de maio de 2010

COMO FALAR DE AMOR ? - poema

COMO FALAR DE AMOR ?

Como falar de amor sem lembrar de você!
Teu doce beijo, que me prendeu a paixão
Teu corpo seduziu e me fez enlouquecer
Teu sussuro arrepiou-me em sedução

Como falar de amor sem lembrar de você!
Teu toque, que falava no sentir da epiderme
Teu olhar me guiava nas curvas do envolver
Teu sabor, que buscava e sempre se atreve

Como falar de amor sem lembrar de você!
Teu jeito de menina em flor, ninfa mulher
Teu sorriso me fez escravo do teu querer
Teu abraço, que grilhava-me junto ao teu pé

Artur Cortez

sábado, 1 de maio de 2010

SEM VOCÊ - soneto clássico

SEM VOCÊ


Aos ventos soltei versos de amor
Com lágrimas lavando meu rosto
No peito encravado a muita dor
Que a mim carrilhôes foi imposto

Sol de abril na rosa flor do coração
Imputa querência de ardoso calor
Molhado com ureia, corpo e paixão
O cheiro empreguina o nobre ardor

A distância inconsolavel do olhar
No horizonte cego de infindo mau
Não apaga a saudade de um desejar

Nem esconde do peito marcado a sal
Os dias felizes que forjamos o amar
Ao presente vivido ladeado pelo mal

Artur Cortez